A análise de água nas praias e zonas urbanizadas

A todo o momento a água é utilizada, seja para o consumo humano direto ou não.

Justamente por ser um elemento tão essencial para a vida, a preocupação em estudar e preservar está constantemente presente entre os profissionais.

Por essa razão, diversos estudos para analisar a água em zonas urbanas e praias são realizados.

Como a água nas praias é analisada?

Primeiramente, é realizada a coleta de água para análise microbiológica, no caso de águas marinhas, o indicador mais adequado para análise recebe o nome de enterococos.

Basicamente, a análise realiza a contagem da concentração das bactérias fecais que estão presentes.

No laboratório, as amostras passam por um filtro em membranas, com porosidade inferior ao tamanho das bactérias.

O processo é realizado dessa maneira para que caso elas estejam presentes, fiquem retidas.

Posteriormente, as membranas são situadas em placas com meio de cultura específico. Neste processo, ocorre o crescimento das bactérias que indicam a poluição.

Depois de um período de 24 horas, é possível realizar a leitura do número de colônias formadas.

Esses microorganismos são fáceis de serem detectados e, normalmente, apresentam ciclos de vida semelhantes aos microorganismos nocivos à saúde humana.

O resultado da avaliação das praias tem como critério o resultado obtido de cinco medições semanais.

Caso a quantidade de bactérias identificadas supere o limite em duas medições, considera-se a praia imprópria para banho, indicando assim uma tendência para o local ao invés de um resultado instantâneo.

Como ocorre o estudo em áreas urbanas?

Em zonas urbanas, existem análises físico-químicas que levam em consideração características como o pH, turbidez, cloro e cor.

Já os métodos de análise microbiológica também visam observar os coliformes totais e fecais.

Esses coliformes consistem em bactérias chamadas de Gram-negativas, que não formam esporos e apresentam forma de bastonetes.

Já o indicador de contaminação fecal corresponde à “E. coli”, uma enterobactéria capaz de causar vômitos, diarreias, dores abdominais e febre.

Nessas áreas, o abastecimento público, geralmente, atua em diferentes etapas, tais como:

  • Captação: retirada da água de mananciais superficiais ou subterrâneos;
  • Tratamento: remoção de impurezas e outros agentes nocivos;
  • Reserva: armazenamento do excesso de água para atender fins de emergências;
  • Adução: canalização e encanamentos que transportam a água;
  • Distribuição: transporte da água por uma rede de tubulações até os locais de consumo.

O controle da qualidade dessa água a partir do momento de captação é fundamental, pois minimiza os riscos à saúde humana.

Além disso, o comprometimento da água pode ocorrer desde o manancial, uma vez que o lançamento de resíduos nocivos e efluentes acomete seriamente o meio ambiente.

O que é um kit ambiental?

O kit ambiental, normalmente, visa efetuar a absorção e contenção de agentes nocivos derramados, como combustíveis e óleo. Cada kit é composto por produtos específicos, como:

  • Turfa;
  • Cordão absorvente;
  • Luvas;
  • Pá plástica com escova recolhedora;
  • Manta absorvente.

Travesseiro absorvente

Além das ocorrências de derramamento de resíduos ou produtos químicos nocivos, o kit absorção ambiental também pode ser utilizado quando ocorre o vazamento de equipamentos ou o transporte de resíduos e produtos perigosos.

Existem tipos variados, com quantidades distintas de equipamentos, cabendo a cada empresa recorrer a melhor alternativa para conter a situação.

Vale lembrar que é necessário reportar situações que possam gerar impactos ao meio ambiente, como emissões atmosféricas, destinação de resíduos inadequada, vazamento de água, produtos químicos, entre outras.

Como escolher um reservatório para água potável?

Naturalmente, o ideal da água para o consumo humano é que seja potável, longe de impurezas.

Dessa forma, escolher um reservatório adequado é fundamental, principalmente para assegurar que ao ser ingerida, não apresente nenhum risco à saúde.

Existem diferentes tipos de reservatório, que variam de acordo com o material, capacidade volumétrica e formato.

Muito depende também da finalidade do reservatório, uma vez que são aplicados não apenas para o consumo humano, como também para finalidades industriais, agrícolas, de irrigação, entre outras.

No que diz respeito aos materiais, além do reservatório metálico para água, também é possível encontrar opções de polietileno de alta densidade, poliéster reforçado com fibra de vidro e de cimento.

Um dos mais indicados para o armazenamento de água com a finalidade de consumo humano são os reservatórios em aço inox. Afinal, dispõem de água fresca, já que na condutividade do material, a temperatura é considerada baixa.