A importância e as peculiaridades da gestão ambiental

Não é segredo que a engenharia e a construção civil são uns dos segmentos que mais crescem no Brasil e no mundo, e a gestão ambiental tem um papel importante nesses setores.

De fato, a influência desse setor fundamental estabelece a medida da própria economia do país, além de sinalizar outros fatores. Atualmente, já não é possível falar sobre engenharia civil sem falar em sustentabilidade e ecologia.

Graças a isso, a gestão ambiental de resíduos da construção civil é um dos nichos específicos dessa área que mais tem crescido nos últimos anos.

As demandas que giram em torno da sustentabilidade são de vários tipos. O gestor ambiental é aquele que lida com as relações existentes entre os seres humanos e o meio ambiente, especialmente as relações governamentais e industriais.

Essa relação propriamente institucional lida com as seguintes demandas:

  • Os desmatamentos e as desertificações;
  • As taxas de poluições e as queimadas;
  • Os reflorestamentos e o aquecimento global;
  • As reciclagens e os reaproveitamentos;
  • As coletas seletivas e as reutilizações;
  • A sustentabilidade como um todo, etc.

Entendendo o papel do engenheiro ambiental

Em suma, tudo o que diz respeito aos papéis ambientais e ao mesmo tempo sociais e econômicos, estão sob o guarda-chuva dessa área de atuação e de conhecimento que tem se transformado cada vez mais em algo indispensável.

Se as empresas e governos têm os seus diretores e administradores, o engenheiro ambiental é alguém como um administrador ambiental.

A popularização do cargo tem chegado a tal ponto que já é comum grandes corporações, por quererem se associar à bandeira da sustentabilidade, contratarem esses administradores, ainda que seus segmentos não estejam diretamente ligados a extrações e relações de exploração do meio ambiente.

Com essa conscientização generalizada vêm várias vantagens óbvias. Para todos os efeitos, os setores mais práticos de atuação desses profissionais dizem respeito aos seguintes pontos:

  • A elaboração de políticas e diretrizes públicas;
  • A economia da extração de recursos da natureza;
  • O estudo e o desenvolvimento de certificações;
  • A leitura de sistemas de georreferenciamento, etc.

Como funciona o gerenciamento de resíduos?

Visando a dar exemplos práticos, é possível dizer que o gerenciamento ou gestão de resíduos é uma das frentes mais importantes no que concerne à relação da engenharia ambiental com as indústrias primárias, secundárias e terciárias de um país.

No caso do Brasil, naturalmente, não é diferente.

Por incrível que pareça, ainda é comum ouvir falar ou mesmo cruzar com lixões por várias cidades do país. Isso indica certo atraso no que concerne à política de engenharia ambiental do governo, como indica descaso da parte do mesmo setor.

Seja como for, o gerenciamento de resíduos vem tentar suprir em parte essa deficiência.

Trata-se, sem embargo, de dar uma destinação devida aos resíduos gerados pelos cidadãos, mas sobretudo pela indústrias. Uma destinação que, resumidamente, não prejudique a natureza e que não compromete a saúde pública, a qual está intimamente ligada com esse assunto.

As etapas ligadas ao gerenciamento dizem respeito ao seguinte itinerário:

  • As fases de coleta;
  • As etapas de transporte;
  • Os cuidados de transbordo.
  • Os tratamentos típicos;
  • A destinação do material;
  • A definição última do conteúdo.

Um exemplo de indústria que depende dessa gestão

Um exemplo perfeito se encontra no setor de celulose e papelão. A fábrica de embalagens ecológica é o caso mais emblemático. Hoje é comum ouvir falar nesse título, seja sobre fábricas ecológicas, seja sobre indústrias sustentáveis, o que dá na mesma.

Estritamente falando, há vários tipos de resíduos a serem gerenciados, quais sejam os principais:

  • Os resíduos hospitalares e ambulatoriais;
  • Os resíduos da construção civil;
  • Os resíduos nucleares e químicos;
  • Os resíduos sólidos urbanos, etc.

Naturalmente, os que mais são reaproveitados pela indústria da celulose são os desse último tipo (o sólido), cuja eficiência depende de coletas seletivas e processos de reciclagem tal como supracitado.

Atualmente, as fábricas de embalagens já não encontram no papelão sua única matéria-prima: há um sem fim de embalagens feitas em plástico, ou mesmo em tecido.

De qualquer modo, como é fácil depreender da experiência de qualquer comprador de produtos e artigos diversos, muitos deles negociados digitalmente e despachados através de transportadoras, a caixa de papelão grande, média ou pequena está longe de sumir do horizonte quando o assunto é praticidade e economia.

Assim sendo, as indústrias da celulose e do plástico mostram como o assunto da sustentabilidade está mais próximo de cada um de nós do que pode parecer num primeiro momento: encontra-se numa simples caixa de presente, bem como numa sacolinha de supermercado.